Freira em Fuga
Tarde da noite, duas freirinhas estão voltando para o convento, quando percebem que estão sendo seguidas por um tipo grandalhão e mal-encarado.
Dobram algumas esquinas para despistá-lo, mas ele continua atrás.
— E agora, irmã, o que vamos fazer? — pergunta uma, já ficando desesperada.
— Tive uma idéia: vamos virar a próxima rua e correr uma para cada lado. Quem chegar primeiro no convento pede socorro.
Assim que chegam a esquina, disparam em direções opostas. Uma delas chega ao convento e conta o ocorrido às outras irmãs.
Todas ficam apavoradas e já vão chamar a polícia quando aparece a outra freirinha, toda suada.
— Irmãs, vocês não imaginam o que aconteceu! — exclama ela, ofegante.
— O que houve? O que houve? — todas querem saber.
— Eu saí correndo e o homem veio atrás.
— E aí? E aí?
— Chegou um momento que eu virei uma rua e dei de cara com um beco sem saída. Fui tentar voltar, mas o tarado já havia chegado. Ele me olhou com uma cara de louco, rindo.
— Então eu sorri também e levantei o hábito até o pescoço.
— Ohhhh! E o que ele fez?
— Abaixou as calças até os pés.
— Meu Deus! E aí?
— Aí que mulher de saia levantada corre muito mais que homem de calça abaixada, né?
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